
Escrevo. Escrevo numa base reflexiva.
Estamos juntos como humanidade na luta contra o tempo, contra um bicho papão, diria até bicho da morte.
Até então fazíamos planos, não disponhamos tempo para determinadas coisas importantes da vida.
Porventura terá chegado o momento para darmos valor ao que não dávamos tanto assim?
Para os cristãos este fenómeno não se revelou tão surpreendente. A Bíblia, não reconhecida por muitos, menciona que «pestes» viriam.
Esta peste que mata, que gela corações de medo, que exige demasiado a cientistas, investigadores, profissionais de saúde/segurança/educação, empresários, famílias, governos, enfim. Ninguém fica indiferente.
Provavelmente todos vamos ficar diferentes. Já temos saudades de abraçar, de estar juntos, de rir juntos.
O isolamento social forçado deve forçar-nos a repensar a nossa vida, a forma como lidamos uns com os outros, em que empenhamos o nosso tempo, a redefinir prioridades.
E claro, não sabemos o dia de amanhã. Também nunca soubemos…embora entendêssemos tudo como garantido. Esse dia nunca pertenceu nem pertencerá a ninguém. Pertence a Deus. Ele é o dono de tudo. E Ele por algum motivo tem permitido que este bicho prolifere nas nações.
Estará Deus zangado com a nossa Europa? Afinal esta denota um elevado ritmo de mortandade. Esta Europa que se tem virado contra Ele, o tem negado, tem desrespeitado a Sua vontade aprovando leis que desvirtuam a raça humana – a Sua maravilhosa criação.
Estaremos finalmente a viver o 2º mandamento? (Mateus 22: 37-39) Notem-se as palavras do Sr. Primeiro-ministro Português «aquela que é a maior responsabilidade de cada um de nós é cuidar do outro»; «o primeiro dever é cuidar do próximo».
Estará a terra a respirar da nossa pisada?
Estamos num tempo novo.
Tempo desconhecido.
Tempo de mudança. E essa começa em cada um de nós!
Foto: internet