Andrea Ramos
𝐒𝐨𝐬𝐢𝐥𝐞𝐭𝐨, 𝐨 𝐑𝐚𝐭𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐏𝐫𝐞𝐭𝐨
História ternurenta e que remete para o embaraço e humilhação que qualquer diferença pode provocar na vida de uma criança.
Com ilustrações coloridas e delicadas, o final divertido e reparador acalma-nos a inquietação da leitura.
E atenção: este livro pode espantar medos, dotar o leitor de doses de confiança e ainda querer ter como melhor amigo um rato.
Contadora de Histórias, Andreia Salgueiro
Para Explorar!
«Autodeterminação é um dos princípios fundamentais dos direitos humanos e significa autonomia, abrangendo autorresponsabilidade, autorregulação e livre-arbítrio de um ser humano.» wikipédia
Esta história vai ajudar adolescentes a sair do isolamento e adultos a sair da depressão.
Através de uma decisão pessoal e de uma vontade de mudança, a autodeterminação mudará o rumo de vida deste rato.
Por vezes apetece desistir de tudo. O Ratinho Sosileto vive sozinho, triste e amargurado, lamentando-se de não conseguir superar os seus medos. O conflito interior é intenso e realista, mas algo vai acontecer para que ele entenda o poder das suas decisões.
Uma fábula, que se aproxima das vivências de muitos pré-adolescentes, seja em solidão, a passar por bullying ou em depressão. onde o monólogo interior se intensifica em palavras poéticas emocionais.
O bullying inclui comportamentos como ameaçar, espalhar boatos, atacar alguém fisicamente (bater, arranhar, cuspir, roubar ou partir objetos) ou verbalmente (chamar nomes, provocar, dizer às outras crianças para não serem amigas de uma delas, gozar) ou excluir alguém do grupo propositadamente.
Numa atitude positiva, ele decide mudar o seu comportamento, descobrindo os benefícios de viver em comunidade e enfim, ser o autor da sua história.
Solidão, tristeza e amargura.
«Pareço um rato ofegante! Tal é esta timidez; um elefante à minha frente?, Talvez seja da minha mente!», soluçava ele. «Ai, ai esta minha vida!» Desanimado, meneava a cabeça.»
Ramos, Andrea. Sosileto, o Ratinho Preto.
Identificação com a vida real de muitos adolescentes.
«Mas não foi só essa a razão Que levou o ratinho a sentir-se sozinho: Perdeu a vontade de aprender. Entristeceu, Adoeceu, E ficou na cama em lençóis de desilusão. Ele tinha três irmãos que lhe metiam muito medo, Bigodes aguçados de maldade, Nunca lhe contavam a verdade, A língua deles medrava e, de tudo, faziam segredo.»
Ramos, Andrea. Sosileto, o Ratinho Preto.
Autor da própria história!
«Sei agora que tudo começou na minha infância. Teimoso, não pedi ajuda, não fiz tratamento, Deixei passar demasiado tempo, O que me levou à depressão. Sou o autor da minha história, Ainda que do pânico tenha memória, Ambiciono mudar a minha vida.»
Ramos, Andrea. Sosileto, o Ratinho Preto.
O que diz quem já leu o livro
Chegou num pacote bonito, com pormenores aqui e ali; daqueles pacotes que apetece não abrir, para não estragar. Mas teve de ser. Quando lhe peguei, quase consegui sentir as páginas ainda mornas, acabadas de sair do "forno". Depois da capa e das guardas, a minha atenção num livro vai para a ficha técnica. Pois o resultado final é sempre o somatório do trabalho de uma equipa (maior ou menor). Esta equipa é constituída por pessoas que eu acompanho e admiro: Andrea Ramos, que escreveu; Olga Neves, que ilustrou; Isa Silva, que paginou e Andreia Salgueiro, “uma velha de livros e de histórias”, que fez a revisão. 𝐒𝐨𝐬𝐢𝐥𝐞𝐭𝐨, 𝐨 𝐑𝐚𝐭𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐏𝐫𝐞𝐭𝐨 é um livro que aborda realidades como o bullying, o isolamento e a tristeza; mas traz também uma mensagem de esperança. Um livro para ler devagar e extrair de cada palavra, de cada frase, todo o sumo.
Maria Isabel Gonçalves
Professora
Leia os testemuhos completos abaixo
“Para ultrapassarmos o ponto da superação, acredito que a família seja a primeira opção, com reconhecimento, carinho e reconciliação.”
O que diz a ilustradora do livro...
Um pequeno ratinho tímido, quase invisível, saltou para o meu caderno de desenho e pediu-me para o desenhar. Foi difícil pois este pequeno ser teimava em não permanecer tempo suficiente. Esquivava-se, não se queria mostrar. Seria medo? Vergonha?
Perguntei-me como seria representar a fragilidade, o medo e a solidão. Como seria este ratinho fugaz e receoso?
Aos poucos ele foi surgindo na folha de papel, encheu-se de coragem e agarrou nos lápis de cor, riscou o seu caminho, ultrapassou barreiras, saltou muralhas e hoje é um rato que desenhou um sorriso enorme no próprio rosto.»
Olga Neves, Ilustradora do Sosileto, o Ratinho Preto.