Tempestades da Vida

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«E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.» Marcos 4:39

Quando o mestre foi acordado, ele agiu face à situação dramática com que os homens dentro do barco se deparavam.

O que estás a fazer se há uma tempestade à tua volta, na tua vida e o mestre está a dormitar? O que fazes para acordar o mestre?

É que quando ele acorda, tudo lhe obedece. Ele muda as circunstâncias. Porquê? Porque Ele é Deus, a criação é a sua obra e esta simplesmente obedece ao seu criador. Tudo lhe pertence.

E depois da tempestade veio a bonança; porquê? Porque o mestre estava lá e reagiu. Porque o mestre se importou com aquelas vidas e teve compaixão.

Mas como é que ele conseguia estar a dormir se «subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia»? (Marcos 4:37) Não estaria já molhado? O barco devia baloiçar num cenário aterrador… Mas cenários devastadores por mais horrendos que sejam, quando ele acorda e age, ele contrasta, ele transforma.

Ele importa-se com a tua vida. Mas se estás a viver no centro de uma tempestade, qual é a tua reação? Percebes que o mestre está lá? Pode estar quieto mas precisa de uma ação da tua parte. Precisa que o despertes. Quer que tu sintas que é Ele quem toma conta do vento e do mar.

Ele toma conta do que está à tua volta. Ele opera na tua vida se tu perceberes que ele pode agir. Se tu acreditares.

E se for alguém ao teu redor que esteja a viver uma tormenta? E está quase, quase a afogar-se? O que fazes? Assistes quieto? Dormes descansado longe da tempestade para que não tenhas que te deparar com ela? Porque se apenas estiveres a dormir, então acorda, desperta e faz alguma coisa para socorrer a pessoa.

Por vezes, há pessoas que choram e o problema é pequeno mas vêm-se diante uma tempestade. É assim porque somos únicos e cada pessoa sente da sua forma. Não é melhor nem pior. É assim que sente. Não é menos pessoa por isso nem merece menos dignidade. Não é preciso julga-la. É preciso ser forte, ir lá, estender-lhe a mão e tira-la do olho do furacão.

Queremos que chegue a bonança, o vento se aquiete e o sol volte a brilhar?

Não, não somos Deus. Podemos sim mostrar Deus aos outros nesta terra. Vamos lá humanidade!!!


Foto: Johannes Plenio

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