(Sim tu!) Operador hábil, enfim te tornaste. Camuflaste o guindaste.
Na lapela a insígnia do perigo, do terror.
Bizarra pose! As armas… teu brinquedo.
Zaranzando na teoria do medo, em sigilo arquitetaste o alvo a abater,
Primígenos rendidos ao teu querer… (Malévolo Senhor!).
(Infame é teu ser!) Mareante, de águas gélidas oriundo.
Nascente lacrimal, o mundo, (Cobarde!) viu nascer.
Cravaste punhal de gelo (Figura de espadachim!),
Em mártires corações, num frenesim, desespero profundo (Flagelo!).
Erguera-se a madrugada queixosa. Primórdio da tua ardilosa Epopeia.
Inspiração harmónica de Pitágoras? (Estapafúrdia ideia!).
O quê? Tornaste-te agricultor? Antecipaste a ceifa! (Porquê?)
Aniquilaste a fértil produção! (Prantearam as mandrágoras…)
Eternizada a auspiciosa geração!
Pintor de renome cobiçaste, não podes negar!
(Miserável vaticínio!).
Carmesim, tua seleção, nas entranhas, hediondo pincel impregnado.
(Mestre da matança!) Na tela corpos sangrentos a espernear (Grotesco assassínio!).
Teu rosto… (vil lembrança!) (Naaaaaaão!)
Quando é que este inferno vai acabar?
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