– Porventura, haverá por aí alguém à escuta deste airoso e bem-dotado exemplar?
– Olha p’ra ti, que figura ridícula!… Estamos aqui sozinhos, para quê esse canorgulhês?
– Senhorita! Perdoe a introdução… defronte – a mais bela criatura canina… (vibrante sensação!)
– Revelas o que és, um vadio, alucinado e insignificante cão!
– Oh! Esta faminta existência tem amor para dar, capaz de saciar a sublime figura…
– Ó poeta solitário basta! Já chega! Estou farta de lamechices!
Partiram então em direções opostas.
2016. DESAFIO nº11. 77 palavras. Foto: Tanika