Vazios de nós

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Há dias assim, nada mesmo nada apetece fazer. Enredados pelos novelos enleados da vida ficamos sem vigor. Uma inércia que não se anteviu nem se quer se entende.

Não apetece acordar, nem sonhar nem mesmo dormitar.

Dias cinzentos, em que o tempo custa a passar.
Não apetece falar, nem ver ninguém. A ideia que surge é ficar num canto sem pensar. Portanto vazios de tudo e de nós mesmos.

Mas quando isso acontecer, há algo a fazer.
Veste uma roupa bonita, coloca um perfume agradável.

Liga a um (a) amigo (a) e vão juntos para o campo. Colham flores.

Sintam o seu aroma.

Saibam que para colher alguém teve que semear e deem graças por isso. Lembrem episódios engraçados e deem umas gargalhadas juntos.

Depois deitem-se num relvado bem verdinho. Olhem o céu. Não é uma dádiva? Sem o sol, o ar para respirar quem seríamos nós? Tanto há para agradecer a Deus por tudo o que criou para nosso desfrute!

E também há algo a fazer para preencher esse teu coração, saindo de vez dessa apatia e estado deprimente. No teu quarto, a sós, fala com O Mestre, Senhor dos Senhores, conta-lhe tudo o que sentes. O Seu ouvido está à escuta. Ele conhece os mistérios desse teu coração!

«Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.» Mateus 6:6


Foto: internet

Assinatura-Andrea-Ramos

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