Somos humanos.
Somos gente de algum lado, de alguma terra.
Somos feitos da mesma matéria.
Nascemos da mesma forma, todos caminhamos para o dia da morte.
Muitos acham que Deus não existe. E têm esse direito, direito à sua opinião. Respeito.
Deus ama os que o seguem, sim, mas Ele não ama só a esses que até acreditam nele e conhecem a Sua Palavra – a Bíblia. Aliás Ele ama quem não o conhece, quem não o segue, quem não o busca, quem não lhe liga nenhuma, quem o odeia, quem apregoa que ele não é real.
Vamos ao passado.
Ele queria que a sua criação, a sua obra-prima o conhecesse e o seguisse. Mas assim não aconteceu. Houve tal corrupção e desvio daquilo que tinha sido o seu plano, que ele teve que fazer uma seleção. Ele escolheu quem o seguia para assim resgatar apenas aqueles que podiam corresponder ao seu plano e vontade. Desta feita, arrependido de ter criado a humanidade deu-lhe mais uma chance.
Qual foi esta chance? Selecionou um povo, um território para si com o intuito de estes espalharem o seu amor, dá-lo a conhecer, mas em vez disso, criavam outros deuses, deuses humanos e esqueciam-se rapidamente do bem que Deus lhes fazia. Depois deu a um individuo regras de vida para que ele pudesse liderar este povo e houvesse respeito, amor, qualidade de vida, entreajuda, e tanto mais.
Havia no entanto uma promessa de que viria um rei feito homem que podia resgatar a humanidade para Deus. Mas quando ele apareceu, alguns achavam que ele não era quem dizia que era, não queriam acreditar no que viam, apesar das evidências, dos milagres, enfim. E morreu. Morreu mas com um propósito.
Ele voltou para onde tinha saído. Foi uma chance enormíssima para a humanidade, para o seu próprio bem. Este era nem mais nem menos do que o filho de Deus. E deixou uma promessa, a de voltar e resgatar aqueles que seguem o seu pai e que descobriram que só através deste filho têm acesso a este Pai.
Mas o tempo passou e a humanidade crescia, as sociedades nasciam, guerreavam, cresciam. Algumas pessoas foram levando a verdade por onde andavam.
E Deus continua a ter a mesma ideia, ele não mudou de ideias. Ele quer as pessoas para si, para lhes dar uma eternidade na sua presença. Lá onde ele vive não há lágrimas, sofrimento, horror ou morte. Há vida. Ele anseia que as pessoas vão para junto dele. E que nesta terra possam desde logo conhecê-lo apesar de não o verem.
Como humanidade não precisamos de fazer nada para Deus nos amar. Ele ama-nos incondicionalmente. Ama-nos e pronto, mesmo que nos custe a aceitar essa ideia. Ele ama o seu pior inimigo, os piores assassinos da história.
E quem não o segue?
É um amor não correspondido. É um amor só de um dos lados.
Mas porque ele ama assim?
Porque ele é o nosso criador. Ele conhece-nos a fundo, ele sabe os retoques que nos deu, os detalhes que fazem parte de nós.
Como ele próprio é amor, a sua obra-prima tem traços e semelhanças com ele. Ele quer dar amor, quer que vivamos em amor, que o amemos e também amemos todos à nossa volta e que possamos proceder de acordo com a sua vontade.
Mas ele não obriga ninguém a segui-lo. Ele deixa isso nas mãos dos humanos. É uma escolha pessoal.
Ele tem sentimentos, sim. Ele chora quando vê as pessoas a seguir uma direção errada. A fugir do seu plano. Ele assiste à humanidade a desviar-se da rota que ele traçou. Ele sofre quando vê que não se preocupam com a vida eterna. E ele sabe que quem não viver com ele no céu, viverá no inferno, onde há dor, lágrimas e muito mais…
Mas como saber a sua vontade?
Se ele deixou conceitos e conselhos escritos, foi para quê?
Foi para o bem da humanidade!
Deus tem ao longo da história tentado projetar o bem na vida das pessoas, fazer com que entendam a verdade. Mas aquela que é a verdade, por vezes custa a ouvir!
E pronto, agora sabemos que o seu filho virá de novo à terra. Mas só levará os que estiverem prontos.
Prontos para quê?
Para ir para o céu!
E também levará os que morreram até então e que viveram focados respeitando a verdade, seguindo o seu pai, acreditando nestas verdades, vivendo em verdade.
Ele tem compaixão pelas pessoas. Ele deseja intensamente que a relação não seja unilateral. Ele não rejeita quem o busca, quem se dirige a si. E quem o busca, encontra-o.
Temos assim na nossa mão a possibilidade de decisão. Ainda temos chance.
Ele não impõe. Ele propõe.
Ele ama-te. Mesmo que tu não o ames.
Mesmo que tu não te perdoes a ti próprio, ele tem perdão para ti.
Mesmo que não gostes de ti. Tu és criação sua. Tens traços do criador.
Ele ama-te e pronto.