Raptada

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Quando estava no fundo do mar
Tão sossegada a dormitar
Vejo a meu lado, persistente
Um objecto, que até hoje não consigo decifrar!

Então essa coisa me leva
Me arrasta do profundo mar
Socorro…
Não sei onde vou parar.

Fiquei tão triste, tão sozinha
Que só me apetece chorar
Meus colegas e vizinhos
De mim se vão lembrar.

Lá vou eu nessa viagem
Com homens que me raptaram
Que saudades que tenho
Dos amigos que lá ficaram.

De repente ouço um barulho
Está tudo a ficar escuro!
Estou na Expo’98
Que enfim, será o meu futuro!

1998. Para o Diário de Notícias sobre a Expo’98 – ‘Concurso’ em 98 Palavras
Foto: internet

Assinatura-Andrea-Ramos

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