O desígnio de um beijo

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Um beijo ardiloso
Que o demo planeou
Uma proposta aliciante
Beijo que o dinheiro comprou
Um dos teus, manhoso
E um plano repugnante
Com esse beijo te entregou

O porquê de um beijo amargo
Com sabor a traição
Foi-se o bem-querer
(Milagres a acontecer)
E sem qualquer razão
Anseiam tua prisão?

Um beijo inesperado?
Tu já o esperavas, basta ler
Porque não desviaste o rosto?
Pressinto teu negro desgosto
Porém firme aguentaste
Escolhes, determinado sofrer

Um beijo despido de compaixão
Beijo zangado e Tu abnegado
Resistes a qualquer tentação

Um beijo doente da tua convivência
Que o sangue veria escorrer
Gente sem complacência
Que mais-queria inocente morrer

Um beijo arrependido
Que nada fez mudar
A consciência pesada
Não valeu mesmo nada

Um beijo que afligiu teu semblante
Como flecha errante que acerta o alvo
Ali o centro da morte
Nessa hora agonizante
E em palavras sentidas
Levado pelo povo sem norte

Beijo que é beijo, que gere valor!
Aquele beijo, lamentavelmente foi para ti um horror!


Foto: internet

Assinatura-Andrea-Ramos

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