Certo dia acordei
Sentia algo estranho
Não sabia o que era…
Disse para mim talvez algo que não tenho
Era tarde…
A mesma coisa eu sentia
De repente ouço um barulho
Mas o que seria?
Corri para a porta
O barulho continuava
Qual não foi o meu espanto
Alguém me chamava!
Um jovem desconhecido
Me entregava um folheto
O título dizia «Salvação»
E o papel era preto
Ele tinha-se ido embora
Eu com um papel na mão
Não sabendo o que fazer
Deitei-o para o chão
Estando no meu quarto
Comecei a pensar
Deveria ler aquele papel?
Ou nem sequer o olhar?
Corri novamente para a porta
Peguei no papel já amachucado
Por fim comecei a ler
Com o coração amargurado
O papel era preto
Pois o meu coração assim se encontrava
Eu estava morta
Era do que o papel falava
Havia uma frase
Que nunca deixei de pensar
«Eu sou o caminho, a verdade e a vida»
João 14:6 é onde a posso encontrar
Devia crer em Jesus Cristo
Para alcançar a Salvação
Pois eu era pecadora
Mas podia obter perdão
Coisas maravilhosas eu li
Que ficaram no coração
Realmente era um dia diferente dos outros
Pois tinha encontrado a Salvação!
Guardei então o folheto
Para ir descansar
A noite para mim foi longa
Pois não parava de pensar
Pensava no folheto
E em tudo o que dizia
Mas gostava de saber
Se realmente Jesus existia
Levantando-me da cama
Procurei a morada
Assembleia de Deus
3750 – Águeda
No dia seguinte
Lá me encontrei
A um culto assisti
E com o Pastor falei
Naquela noite
Jesus – no meu coração aceitei
Muitas coisas aprendi
E as correntes com o mundo deixei
E nos dias de hoje
Continuo nos caminhos de Jesus
Amo-o de todo o coração
Pois por mim morreu na cruz
E tu jovem…
Entrega a tua vida a Deus
Para que Ele te tenha guardado
Um lugar lá nos céus
Agora uma proposta te vou fazer
Mas ouve com atenção
Entrega também um folheto
Para que mais alguém
Possa ter a salvação
1992 Foto: Bruno Scramgnon