Guerra… qual insanidade
Revestida de ódio, intrusão
Sangue vivo da humanidade
Jorrante em qualquer idade
Voracidade, sofreguidão
Triste realidade (que atenta meu coração)
Guerra no mundo nosso
E o nosso mundo absorto
Esse poderio desmesurado
Cresce hoje ao segundo
E num segundo o inocente acaba morto
Quantas vidas ceifadas
Por quem não se interessa pela vida
Aprenderam na escola do egoísmo
A doutrina terror e narcisismo
Mas a escola da paz é diferente
Molda corações de gente
Instrui de forma decente
Lá impera a dignidade
E só se escrevem palavras de sinceridade
A vida gera fecundante
Faz o nosso mundo risonho e tolerante
Onde o sonho não é quimera
É verdade presente, constante
Brota serenidade e não se desespera
Para o bem do mundo nosso
Busque-se a escola da paz na rua do amor
Diga o incapaz «Eu posso!»
Saiba o apaziguador
Que fruirá contentamento profundo
Acabar-se-á assim com a guerra no mundo.
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