Jesus no templo…
Ensinava e advertia
Mas certo dia,
Sentado, junto ao gazofilácio, mirava…
Reparava no modo como… o povo… a oferta depositava
Não era pela quantia, fosse pequena ou em demasia…
O que lhE importava – realmente?!!
Era o coração daquela gente!
Os ricos, enormes quantias ofertavam
Cediam do que lhes sobejava!
Para bem viver, nada disso necessitavam
E Jesus, estava atento ao sentimento
E não à quantia depositada
Mas, um gesto singular o despertou
Uma mulher pobre…
Pobre mulher, aquela para quem Jesus atentou…
Porém, pelo seu gesto nobre
Jesus a referenciou!
Era viúva, tão precisada, carente
E em meio de toda aquela gente
Jesus a destacou
Pois tudo o que possuía,
Naquele dia…entregou!
Doou na privação, ao Senhor
Foram duas moedas de insignificante valor!
Era tudo o que lhe restava para sobreviver!
E ela, decidida e sem temer
Talvez com ardor no coração
Em gesto de fé e afeição
Dá-nos, uma verdadeira lição!
Ah, mas em Jesus, quem entrega confiante
Em generosidade
E faz de Deus a prioridade
Como esta viúva terá notoriedade
Pois um ato puro, de singeleza
Torna-se sinal de grandeza
Jesus quis assinalar a situação
A oferenda da viúva suplantou a de todos os ofertantes
Mesmo um pequeno gesto insignificante, feito com grande dileção
Vale mais aos olhos do Senhor
Do que um grande feito realizado com pouco ou nenhum amor
Leitura: II Coríntios 9: 6,7
Foto: Natalie