O menino em paz dormia
Num sono bom, fecundo
(Naquele dia)
Capaz de socorrer o mundo
Tal era o desejo que possuía
(Profundo)
Com motores de propulsão
Pela Lei da ação e reação
Inventou um colossal foguetão
Inseriu-lhe combustível potente
À lua planeava chegar
Ninguém contrariava o repente
«Deixei logo de ver o chão»
(Era foguete especial!
Que lhe causava sensação)
O ‘mal’ levava escondido dentro do fato
Para o ‘bem’ reinar no planeta
Se o largasse lá bem distante
Ficaria só a bondade presente
Parecia tarefa impossível
Para um rapazinho pequeno, franzino
Por causa nobre, importante
Fez-se astronauta peregrino
Chegado à lua estagnou
Buraco fundo cavou
E lá depositou o ‘mal’ pra sempre
A alta velocidade à terra voltou
Com sentimento forte patente
Sonhou o sonho belo da humanidade
Que um dia nascera
No coração
Deste rapazote valente!
Foto: internet