Biografia

Cadernos antigos de poesia
Um poucochinho de mim…
O que guardo da minha infância? O cheiro da terra molhada, as botas de cano a partir as poças geladas, uma cadela de pintas pretas a quem vestia um lenço na cabeça.
Quem não se lembra da TV a preto e branco, do Bell e Sebastião, da Candy Candy e das Aventuras do Tom Sawer? Da coleção de livros de bolso Formiguinha e das Histórias sem tempo? Época das brincadeiras na rua e do jogo da macaca nos intervalos da escola…
O campo, o verde da esperança. Um baloiço na cabana. Sei ordenhar uma vaca. Voz contralto há muito. Gosto de ouvir histórias, do azul e de natas do céu.
A Arte, a minha paixão...
Em criança apresentei um espetáculo. As enormes redações indiciavam a tendência de escrita. Aos 12 anos, o meu primeiro texto publicado.
Uma adolescente a escrever poemas em cadernos e a recitá-los a adultos, onde é que já se viu?
O meu desenho ‘solidariedade, contemplado com o prémio de originalidade, não supunha que anos mais tarde a sua autora criasse o projeto de voluntariado Pintas de Felicidade.
Integrei um clube de teatro, apresentando um monólogo para toda a escola, o experimento na arte da comunicação?

Desenho feito na adolescência

Gravação do programa Cozinha esta Ideia
Percurso
Mudei de cidade, casei e regressei aos estudos em pós laboral. Criei dois filhos maravilhosos. Movida pela paixão de levar cor e criatividade à vida de crianças e jovens, licenciei-me em Animação Sociocultural, o CAP e o Curso de Gestão das Organizações Sociais.
Lecionei durante vários anos, tendo desenvolvido iniciativas em escolas na promoção de relacionamentos saudáveis, intergeracionais, nas vertentes criativa e social e na prevenção de dependências. O voluntariado e o meu contacto com o público mais jovem constituíram bagagem intensa para os anos seguintes.
Participei em revistas físicas e digitais, em currículos para jovens, no livro Ser Mulher, na coletânea A vida é mais tempo alegre do que triste. Algumas das minhas crónicas podem ser lidas no (Megafone) Jornal Público. Desenvolvi uma marca pessoal, O Bando da Escrita e o Programa Cozinha Esta Ideia.
A Escrita nunca esteve distante
5 títulos infantojuvenis publicados (Muda) O Meu Nome (identidade, adolescência), Zezé, o miúdo guloso (vida saudável, escolhas), O meu mundo de papel (sonhos de vida, empreendedorismo), A Menina das Escadas (prevenção do abuso sexual infantil) e o mais recente, Sosileto, o Ratinho Preto (fobia social, bullying, depressão, coragem, superação e perdão).
Amo arte e pessoas.
Autoestima, respeito pelo próximo, amizade, prevenção do isolamento são alguns dos temas abordados em programas dinâmicos e envolventes, nas escolas onde tenho marcado presença, que levam à reflexão, tendo sensibilizado milhares de alunos

Livros Publicados e o que ainda está por vir.

Levando arte e valores para as escolas.
Visão
Acredito no poder da mudança, no potencial de cada criança. Não posso mudar todo o mundo mas posso mudar o meu mundinho.
E como a escrita é o meu esquimó ao sol, a criatividade não me deixa em paz e os pensamentos voam alto, mais histórias estão a caminho…
Bibliografia
Obras Literárias
Em 2020, Andrea Ramos lançou o livro (Muda) O Meu Nome, que vai já na segunda edição. Em 2021 lançou o livro Zezé, o miúdo guloso. Em 2022, lançou O Meu Mundo… de Papel. Em 2023 lançou A Menina das Escadas e Sosileto, o Ratinho Preto. Estes 5 livros inserem-se na categoria infantojuvenil.
Recentemente, nasceu o livro de poesias Palavras Vestidas.

(Muda) O Meu Nome
Renata tem uma crise de identidade e conta com a ajuda dos pais e de uma amiga para se reencontrar.

Zezé, o miúdo guloso
Um rapaz destemido e a sua bela amiga vão viver aventuras juntos, e mesmo sem saber, ele parte em busca de outro tipo de equilíbrio!

O Meu Mundo de Papel
Num mundo imerso em afazeres da vida, onde o tempo escasseia, o pequeno Simão desperta a sua família de um modo inovador.

A Menina das Escadas
Duas histórias numa só, uma mãe não conformada com o silenciar do abuso, decide dar voz às vítimas onde a coragem será como renovo no meio da devastação.

Sosileto, o Ratinho Preto
História ternurenta e que remete para o embaraço e humilhação que qualquer diferença pode provocar na vida de uma criança.

Palavras Vestidas
Uma mulher e as palavras. Na tentativa de entender a vida, ela descreve as lembranças, as suas mágoas e desgostos e o que a rodeia.
Participações e co-autoria

Missão cumprida
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