Hoje é o sexto dia para falarmos de autoestima.
Os adolescentes têm medo de ser rejeitados, sentem-se por vezes, incapacitados e denotam timidez em excesso.
Têm o hábito de se comparar com outras pessoas, seja com irmãos ou amigos.
Existe certa tendência para a procrastinação e preguiça, porém cada um tem o seu potencial e modo de agir.
Noutros, a questão do perfeccionismo ou dificuldade para identificar as suas conquistas.
Algumas crenças limitantes:
«Eu não consigo»
«Tudo tem de ser perfeito»
«Nasci pobre vou morrer pobre»
«Não sou eu para fazer isso»
«Não vai dar certo»
«Isso não é para mim»
«É tarde demais»
Estudos demonstram que ambientes hostis, onde há censura, castigos e contendas, desde logo originam com que se sintam desvalorizados, condicionando o sentimento que têm de si mesmos.
Quando um adolescente revela sintomas de baixa autoestima e não confia em si mesmo, o que fazer?
Ter o foco nas qualidades e não nas dificuldades. Tratar dos problemas e não permitir que se arrastem.
Cercar-se de pessoas positivas. Desenvolver boas amizades.
Cuidar dos pensamentos, reconhecendo os seus sentimentos, fazer um diário dos pensamentos, estabelecer limites em torno das noticias e redes sociais e trabalhar num projeto apaixonante.
Beber chá de amor próprio. Amar-se. Colocar-se na lista de prioridades.
Criar as manhãs frescas: acordar cedo, lavar os dentes, beber um copo de água, ingerir um pequeno almoço saudável, fazer exercício e ter um plano diário.
Não ver a comida como um inimigo.
Questionar o próprio comportamento.
Quebrar medos.
Fazer um lembrete para ler nos dias difíceis:
Já superei outras dificuldades!
Posso sempre recomeçar!
Sou maior do que os meus medos!
Esta é apenas uma fase má, vai passar!
A beleza está em mim!
Darei o meu melhor!
Amanhã será um novo dia!
Trabalhar a autoconfiança:
Desenvolver hábitos positivos: aprender a dizer não, criar a lista positiva e metas a alcançar, aprender algo novo, falar com Deus, desfrutar do sol e beber água, rir e conectar com a família e amigos.
Aprender a amar o seu corpo: ter na sua mente que é suficiente, apreciando o seu corpo e formas únicas, sabendo que é muito mais do que apenas um corpo.
No final do dia fazer uma lista das coisas que mais admiras em si mesmo.
Tentar ser criativo e desenvolver a gratidão.
E quanto aos pais?
«Apenas comece!»
Os pais devem cumprir promessas, ir além do trabalho, acreditar no potencial dos filhos, comunicar de forma transparente. Conceder-lhes autonomia e liberdade , dando feedback construtivos.
#mudaomeunome, um livro útil para fortalecer a autoestima nos adolescentes.
Através da narrativa, conselhos valiosos são deixados sobre como elevar a autoconfiança.
Um livro já considerado best-seller em Portugal!
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Leia o texto anterior e partilhe com os seus amigos:
https://www.andrearamos.pt/como-os-pais-pontuam-a-autoestima-nos-seus-filhos-adolescentes/
4 opiniões sobre “Sintomas de baixa autoestima – procurando soluções!”
Excelente abordagem sobre uma realidade presente e em chamas 🙌🙏
Um grito rasgado mas silencioso paira em todo o lugar em que se respira em várias gerações. As mais novas cada vez mais alcançadas atingindo velozmente as mais tenras idades. Pode ser tarde mas ainda podemos salvar alguns restaurando com pressa os seus “brasões de autoestima” Um bem haja a esta nova edição Andreia Ramos 🙌🙏
Muito obrigada querida Susana. É urgente ajudar adolescentes. Partilha os textos com os teus amigos. Beijinhos
Fiquei deliciada com a sequência de dicas para melhorar a autoestima. É ela que define os nossos limites e que nos orienta a definir os limites da ação dos outros em nós.
Uma ajuda muito preciosa é a referida acima, no sentido de nós rodearmos de pessoas que nos ajudem a crescer! Não é fácil distanciar de pessoas tóxicas mas é um ato de coragem necessário.
A mim, fez-me muito bem manter essas pessoas fora do círculo de influências em minha vida. Trouxe paz e equilíbrio, e discernimento no reconhecimento de quem realmente me quer bem.
Obrigada Andrea pela coragem em publicar esta ajuda sobre um tema tão tabu, tão secreto e destrutivo como a baixa autoestima.
Quero continuar a escrever mesmo os temas sendo difíceis. O meu alvo é ajudar pessoas. Obrigada pelo teu carinho e palavras de incentivo!