
Estava ele, sentado no banco já desgastado.
Vivia só, desolado, outrora estivera encantado
Ali, onde a mente o levava a viajar, num tempo ofusco de luar, onde o tempo desejado não mais voltaria
E no lusco-fusco ali, permanecia
(teimava que a memória lhe fugiria).
Lembrava-se do tempo onde o respeito vigorava
Na boca das gentes, no jeito da gente da terra.
Passavam os dias, ali entardecia (qual estátua)
De homem cansado da vida
Descansava agora da lida, sonhava a cor da alegria
Daquela que o fazia avançar sem medo…
Ele fizera do dia o seu segredo
Com asas de vento baloiçava
E logo aterrava com embaraço
Nos pensamentos profundos, tristonhos.
Sim, este homem tinha sonhos!!!
Foto: internet