O nervosismo não arruinou as letras, minhas amigas, companheiras em noites sombrias.
E expus meu semblante bravio ao mundo.
Sem questionar se este me aguardava, deixei transparecer a criatividade que até então aprisionara.
Ao serviço das palavras, fizeram de mim serviçal eloquente.
Não me embargava a dificuldade sacrificial, o prazer de espelhar-me sobrepunha-se ao distender do pensamento.
Não me interessava fama ou o que o mundo pensasse de mim.
Amo escrever.
Escrevo porque sim!
2016. DESAFIO Nº 100 Escrita em 77 palavras